segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Resgatada durante incêndios florestais, preguiça-real é devolvida à natureza em Juruti (PA)


O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) em Juruti, oeste do Pará, divulgou nas redes sociais, imagens da soltura de um exemplar macho de preguiça-real (Choloepus didactylus). O animal foi resgatado durante as atividades de combate aos incêndios florestais ocorridos no mês de novembro de 2023 e passou por tratamento junto à equipe técnica.  


“A soltura de uma preguiça-real é um momento de alegria e esperança. É um sinal de que nosso trabalho está sendo efetivo e estamos conseguindo devolver animais saudáveis de volta à natureza e contribuindo com a conservação da biodiversidade local”, destaca a médica veterinária Rafaelle Santos.

Outra visitante ilustre do CRAS que retornou para a natureza foi um exemplar de biru-listada, cobra marrom ou cobra-cipó (Mastigodryas boddaerti). É uma serpente diurna, não peçonhenta da família Colubridae, possui dentição áglifa e se alimenta de anfíbios, insetos e pequenos roedores. Os jovens possuem colorido manchado, mas quando adultos a cor se torna uniforme para o cinza ou marrom-avermelhado, com uma linha clara longitudinal em cada lado do corpo. Como não apresentava nenhum problema de saúde, foi solto na área de soltura licenciada.


O CRAS faz parte de um sistema de gestão e conservação da flora e fauna na área da mineração da Alcoa, empresa que atua na exploração de bauxita. O processo de reabilitação é realizado por profissionais especializados, que fornecem aos animais alimentação adequada, hidratação, cuidados médicos veterinários necessários para que os animais possam retornar à natureza e sobreviver de forma independente. Em três anos de atividades centenas de animais receberam atendimento.

Secretário de meio ambiente do Pará visita mina de bauxita da Alcoa em Juruti.

Sustentabilidade e Mineração foram os temas durante a visita de representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) a Alcoa mina de Juruti, no Oeste do Pará, nos dias 24 e 25 de janeiro. Estiveram presentes o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth, o diretor Marcelo Moreno e o analista do meio físico Bruno Gilmar. 


A comitiva percorreu os setores de operação e conheceu os projetos de investimentos sociais, como a construção da Escola Tecnológica na comunidade Café Torrado, além das ações de fomento a geração de renda na comunidade Prudente.


Na área ambiental, a passagem de fauna e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) foram exemplos de como a companhia vem atuando na área ambiental implementando melhorias e reduzindo impactos, transformando potencial em progresso verdadeiro. O Setor de Biodiversidade, por exemplo, por meio do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) atingiu a marca de 1.831 hectares de áreas mineradas que foram recuperadas.

Líder mundial em produtos de bauxita, alumina e alumínio, a Alcoa está presente em Juruti há 15 anos atuando com uma mina de bauxita de alta qualidade com cerca de 7,5 milhões de toneladas por ano. Emerson Rocha, Gerente de Relações Institucionais, Governamentais e Comunicação, destacou a satisfação em receber a visita e apresentar detalhes das operações da mineradora.


“Foi a oportunidade de mostrar questões operacionais, ambientais e sociais, que são muito importantes e a forma como a Alcoa atua no município. Mostrar essa parceria com as instituições está dentro dos nossos valores e nosso compromisso social com Juruti e com o estado do Pará. É uma satisfação para a Alcoa mostrar seu compromisso e sua integração com a comunidade”

O titular adjunto da Semas ressaltou que o Pará ainda não possui muito histórico de passagem de fauna. Para Rodolfo Zahluth é importante que uma das primeiras iniciativas de ter uma estrutura de transporte é proporcionar uma alternativa para a fauna a possibilidade de locomoção, evitando acidentes. A Alcoa demonstra essa inciativa de diálogo junto ao setor de biodiversidade da Semas, buscando soluções.

"Tivemos um aumento significativo das ações de restauração florestal, duplicando o índice que existia anteriormente. Bons avanços também se deram em relação à fauna, com a instalação do Centro de reabilitação da fauna silvestre e de 5 novas passagens superiores de fauna, também conhecidas como passagens aéreas ou pontes ecológicas, projetadas para fornecer maior segurança aos animais silvestres da região", completou.
Marcelo Moreno, diretor da secretaria, destacou a biodiversidade de plantas e animais na Amazônia, sendo uma das principais preocupações da SEMAS, a preservação de ambos. “Percebemos que está atendendo a tudo o que foi solicitado para o atendimento de fauna. O que nos surpreendeu foi que a Alcoa fez além daquilo que foi solicitado pela secretaria. Não é só um centro de atendimento e sim um hospital veterinário para animais silvestres.  Vimos primatas, felinos, répteis, aves e diversos outros animais que entraram em condições de inanição ou doença e o quanto evoluíram e como isto foi favorável para que eles pudessem ser reintroduzidos no meio ambiente”.

SOBRE A ALCOA BRASIL

A empresa adota as melhores práticas de inovação para trabalhar com eficiência, segurança e sustentabilidade, fortalecendo as comunidades das regiões onde atua.
No Brasil são três unidades produtivas: Poços de Caldas (MG), São Luís (MA) e Juruti (PA); três escritórios: São Paulo (SP), Poços de Caldas (MG) e Belém (PA); e participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito. Com mais de 9 mil colaboradores, entre diretos e indiretos, a Alcoa segue impulsionada por valores como “Agir com Integridade”, “Trabalhar com Excelência”, “Cuidar das Pessoas” e “Liderar com Coragem” para unir excelência operacional, desempenho econômico, impacto social e proteção ambiental na construção de um futuro melhor.

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