Instituto Juruti Sustentável: Alcoa apoia projeto de desenvolvimento no município.


Em três anos, mais de 35 mil moradores do município foram beneficiados com fomento de ações socioeconômicas e ambientais, gerando renda e aumento de produtividade

 

Com o objetivo de atender mais de 35 mil pessoas diretamente no território nos últimos três anos, além de criar um núcleo com diversas organizações e parceiros estratégicos visando o desenvolvimento das comunidades locais, a Alcoa criou e apoia o Instituto Juruti Sustentável (IJUS). Há uma década, a instituição, que possui aportes e convênios próprios, tem demonstrado sua importância para o município de Juruti e entorno, através do apoio a projetos, programas e ações para a comunidade local.

 

Um estudo divulgado em julho detalha a relação entre a comunidade local, incluindo o poder público, empresas e a sociedade civil, e a Alcoa e a importância da busca pelo diálogo como base para contorno dos desafios. “Esse artigo objetivou fazer um estudo de caso do IJUS, que nasce da iniciativa de responsabilidade social da empresa mineradora, detalhando seu processo histórico, desafios, aprendizados, amadurecimento, até seu momento atual”, explica Elber Diniz, secretário executivo do Instituto Juruti Sustentável.

 

Desenvolvimento

A IJUS mostrou resultados promissores para o desenvolvimento de Juruti, principalmente focado no diálogo horizontalizado entre as organizações e as comunidades locais, criando um ambiente real de soluções. A principal ferramenta é o programa de financiamento para a seleção de projetos e organizações para execução. Como resultado, foi gerado apoio a projetos de música e dança ajudando 300 jovens que encontram alternativas produtivas à ociosidade e às drogas; 150 mulheres se tornaram líderes femininas na luta pela redução da violência contra as mulheres e 70 mulheres vítimas de violência doméstica foram apoiados e treinados em empreendedorismo e geração de renda. 

 

No setor agrícola, 20 hectares de sistema agroflorestal foram implantados  com o objetivo de recuperar áreas e de gerar renda e 20 jovens agricultores começaram a fornecer produtos para compras governamentais. Uma unidade de processamento de frutas visando melhorar a qualidade dos produtos do agricultor familiar foi construída; e outra de produtos de banana foi construída para gerar trabalho e renda para 20 mulheres. Quanto à produção de abelhas , vinte pessoas receberam apoio e treinamento para conservação da biodiversidade e geração de trabalho e renda, entre outras ações.

 

Desde 2020, o IJUS, com o apoio da Alcoa, tornou-se um membro da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), de ação coletiva do setor privado para promover novos modelos de desenvolvimento sustentável na Amazônia. A PPA visa identificar e desenvolver soluções para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais da região, além de garantir a qualidade de vida das comunidades. “O desenvolvimento sustentável requer um trabalho conjunto, responsável e transparente. Além disso, as parcerias são fundamentais para desenvolver ações na Amazônia, pois podemos fortalecer as que já tínhamos e ampliar para organizações de referencial global”, detalha Diniz. O secretário destaca, também, que a autonomia da comunidade é fundamental para o desenvolvimento sustentável.

 

Como resultado da atuação do IJUS e do reconhecimento de sua importância para o território, em 2017, o Ministério da Justiça qualificou o IJUS como Organização Social de Interesse Público (OSCIP) e, em 2020 o Estado do Pará também a qualificou como Interesse do Estado. “Ambas as qualificações abrem oportunidades futuras para o IJUS realizar ações diretas com parcerias e recursos das esferas Federal e Estadual”, explica Diniz.

 

Próximos passos

Pensando no futuro, o Instituto está em constante evolução. “Neste momento está integrando uma nova carteira no Fundo, que é o Banco Juruti Sustentável – BANJUS que visa apoiar negócios sustentáveis em Juruti, e sem dúvida, inaugurar uma nova fase do desenvolvimento sustentável nunca experimentada no interior da Amazônia beneficiando mais de duas mil pessoas”, projeta Diniz. 

 

O IJUS planeja, também, estabelecer agenda 2030 e observatório de indicadores, além de promover práticas adequadas de manejo e produção sustentável. Esse material pode, inclusive, apoiar outras organizações que desejam atuar na Amazônia com responsabilidade socioambiental.

 

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